Doutrinas Espirituais





A Gira de Umbanda
O tempo é movimento. A Vida é velocidade.
O Espaço é a vibração movimentando o tempo.

A Gira de Umbanda sempre existiu, porque ela própria acompanhou a movimentação dos Planetas em torno do Sol, e também esteve presente na grande Gira em que todas as Galáxias realizaram para equilibrar a Fraternidade Universal.
Verificamos que o nosso próprio mundo, também segue, respeitosamente, a orientação de Orixalá do movimento, para que a Gira Universal, forneça, pela Espiral Convergente, a centralização da energia em grande velocidade, para estabelecer o assentamento da Direção de Ogum, que mantém a Lei da Gravidade. Estamos concluindo, então, pela Escola da Vida, pregada pelo Caboclo Mirim, que a própria Ação, Reação e Continuação da Vida também se movimenta, obrigatoriamente pelo mesmo princípio de Gira, para não contrariar a harmonia do sentido Universal do Grande Orixalá do Movimento.
Orixalá é o sopro que se expandiu pela magia da Primeira Vida Manifestada. Vida material, que veio habitar o nosso espaço, iniciando a Movimentação da Vida Ativa em um determinado Planeta. Este sopro não pode existir por vontade própria, ele foi atirado pela violência dos Movimentos da Grande Gira Universal, levando seu Ectoplasma a vitalidade de sua própria Vibração, para fertilizar a proliferação da Vida Manifestada em outro planeta.
Chamamos de Gira de Umbanda, porque, para nós, Umbanda é a própria Escola da Vida, difundindo um conjunto de leis que rege a vida e a harmonia do Universo. A Gira de Umbanda, é,  para nós umbandistas, a própria Proteção Suprema do Amor Inconsciente da Vida, garantindo a integridade física de cada coisa, para que o Amor Consciente da Vida Manifestada, una todas as coisas pelo equilíbrio do movimento.
A Gira é coisa muito séria, porque sem ela, a própria vida perderia seu calor e sucumbiria pela falta de energia. Assim, pois, fica esclarecida a razão pela qual é obrigatória a presença de todos os médiuns nas Giras Mensais, quando o Terreiro estiver em função de conjugação de forças que são materiais e Espirituais.
É de suma importância que todos os médiuns da Matriz e Filiais participem da Gira na Matriz, e os médiuns de filiais, também das Giras nas suas Filiais. É importante ressaltar a importância da chegada do médium antes dos trabalhos começarem e de sua saída após o encerramento da mesma, portanto, deve ficar esclarecido que todo médium deve fazer seu trabalho de Gira no mês.

OBSERVAÇÃO:

A Codificação de nossa Escola de Umbanda foi baseada em Sete Graus de Hierarquia, para estimular o interesse objetivo de cada filho material, no sentido do seu próprio aperfeiçoamento material, e, sobretudo, Espiritual, para que assim, a sua Entidade, na continuação de suas visitas periódicas junto ao seu “Cavalo”, possa encontrá-lo sempre melhorando, dentro da disciplina material como arma de defesa do Médium de Umbanda.
Materialmente, cada elemento humano, quer seja Médium de Incorporação ou de Irradiação, tem consigo a presença de Quatro Irradiações Materializadas, que são: os Corpos Físicos, Mental, Emocional e Somático. Esses quatro Elementos da Natureza, puramente material, funcionam, indispensavelmente, na participação dos Médiuns de Incorporação ou de Irradiação.


Nenhum médium pode vibrar sem que esteja completo com essas quatro forças. Possivelmente, uma delas, varia no seu potencial, de acordo com a educação e apresentação de cada personalidade, mostrando aquilo que cada um é pelo reflexo do valor de sua própria Alma.
Sabemos, também, que a Gira permite a expansão de Sete Forças diferentes que completam a vida do médium durante os trabalhos no Terreiro, e para melhor esclarecimento, queremos citá-las aqui, para que cada médium tenha conhecimento de que, durante este ato, ele está colaborando com seis partes suas para atender a uma, que é a sua Entidade. As seis partes correspondentes ao Médium são as seguintes:

- Corpo Físico, que vai se harmonizar com a natureza da vida.
- Corpo Mental, que deveria se tranqüilizar para conhecer a Mente Universal, que é baseada na Indiferença Construtiva.
- Corpo Emocional, que vai sentir a “pobreza” dos seus sentimentalismos (EGO).
- Corpo Somático, que tem vida própria, como partícula da vida, poderá promover a restauração física, fazendo o Médium recebera sua parcela de grande energia que foi condensada, durante a Gira, por todos os Médiuns que dela participaram. Estes são elementos materiais e cada um deles, tem grande valor no conjunto geral de sua espécie.

Portanto, que força é essa que pode suavizar as nossas tempestades, modificar as nossas vontades presentes e alterar os caprichos de nossa inferioridade? Evidentemente espiritual, pois não receberíamos, com a mesma facilidade, a forma do nosso corretivo, porque a nossa vida, tendo uma acentuada predominância para a materialização, só pelo processo de materialização pode, novamente, espiritualizar aquilo que nunca foi material, mas que passou a ser para o nosso aperfeiçoamento, a Energia Condensada.

Texto retirado da Apostila de Doutrina do Templo Espírita Ogum Megê





Hierarquia Constitutiva do Astral Superior


Os Orixás na Umbanda


OXALÁ


É o Mediador Divino na Criação no Universo.
É o Senhor Primaz da Vibração Original Espiritual
que criou, insufla e mantém a Vida na Humanidade.
Tem a regência do Astro Rei Sol, nessa qualidade
influenciando o Signo de Leão.
Rege o elemento energia espiritual.
Figura geométrica: o ponto.
Sua cor  vibracional é o Branco





IEMANJÁ

 É a Mediadora Divina que reflete
o Princípio Passivo Gerante.
Tem a regência do Satélite Lua.
É a Senhora Primaz da Energia Mental,
nesta qualidade influenciando o Signo de Câncer.
Figura geométrica: a reta.
Sua cor vibracional é o Amarelo






OGUM


É o Mediador Divino que reflete
o Princípio da Luta Sagrada
Tem a regência do Planeta Marte.
É o Senhor Primaz da Vibração Original Ígnêa (elemento Fogo), nessa qualidade influenciando
o Signo de Áries.
É o Senhor Secundário da Vibração Original Hídrica (elemento Água), nessa qualidade influenciando
o Signo de Escorpião.
Figura geométrica: o heptagrama.
Sua cor vibracional é o Laranja


  


OXÓSSI

É o Mediador Divino que reflete
o Princípio da Lei da Causa e do Efeito.
Tem a regência do Planeta Vênus.
É o Senhor Primaz da Vibração Original Eólica (elemento Ar), nesta qualidade influenciando
o Signo de Libra.
É o Senhor Secundário da Vibração Original Telúrica (elemento Terra), nesta qualidade influenciando o Signo de Touro.
Figura geométrica: hexagrama.
Sua cor vibracional é o Azul




 
XANGÔ


É o Mediador Divino que reflete o Princípio da Justiça Divina.
Tem a regência do Planeta Júpiter.
É o Senhor Primário da Vibração Original Ígnêa (elemento Fogo), nesta qualidade influenciando o Signo de Sagitário.
É o Senhor Secundário da Vibração Original Hídrica (elemento Água), nesta qualidade influenciando o Signo de Pisces.
Figura geométrica: o quadrado.
Sua cor vibracional é o Verde



 YORI


São os Mediadores Divinos Unidos que refletem
o Princípio Criado Equilibrador
Têm a regência do Planeta Mercúrio.
São os Senhores Primários da Vibração Original Etérea (elemento Astral/Éther).
São os Senhores Secundário das Energias Elementares Eólica e Telúrica, nesta qualidade influenciando o Signo de Gêmeos e Virgem.
Figura geométrica: o triângulo
Sua cor vibracional é o Vermelho 





YORIMÁ


É o Mediador Divino que reflete o Princípio da Potência da Palavra da Lei
Tem a regência do Planeta Saturno.
É o Senhor Primário da Vibração Original Telúrica (elemento terra), nesta qualidade influenciando
o Signo de Capricórnio.
É o Senhor Secundário da Vibração Original Eólica (elemento ar), nesta qualidade influenciando
o Signo de Aquário.
Figura geométrica: o pentagrama.
Sua cor vibracional é o Lilás 


Texto do CCT Anderson Zampier - Imagens do Site Reencontrando o Sagrado


A Umbanda Sagrada...

A Umbanda teve sua origem há milhares de anos atrás na Lemúria. A Lemúria foi o terceiro continente berço da terceira raça raiz ou lemuriana. Hoje desaparecido, este continente abrangia as Américas e a Áfricas unidas. No centro do continente da Lemúria, onde hoje é o Plananto Central Brasileiro surgiu a Umbanda. O continente modificou-se inumeras vezes dando origem a Atlântida, que submergiu sob as águas do grande dilúvio, pelo ano de 9564 a.C. restando apenas a ilha de Poseidonis, (citada por Platão na sua obra Timeu e Crítias. A UMBANDA era o Conhecimento Integral, religião, filosofia e arte reunidas em um único bloco de conhecimento.
O religare, a ligação do homem da Raça vermelha com as "Coisas Divinas", chamou-se Aumbandhan. Esse vocábulo trino e sagrado, que mais tarde se tornaria litúrgico mágico e vibrado foi e será a bandeira do amor e sabedoria cósmica. Era uma crença calcada nos fundamentos mais puros da realidade cósmica.
Eram voltados às coisas divinas e às suas leis, sendo fiéis às mesmas. Foram os primeiros a cultuar em espírito, coração e verdade a Religio Vera, a Proto-religião- Aumbandhan.
Em suas futuras reencarnações em outros locais do planeta no meio de povos semi bárbaros fizeram adaptações, perdendo as tradições cósmicas.
A aumbandhan é a síntese ou reunião entrelaçada do todo conhecimento ou gnose humana, uma reunião de religião, filosofia, ciência e artes.
A aumbandhan não é apenas a revelação das leis divinas e dos conceitos integrais da verdadeira natureza espiritual do homem. É o próprio elo de ligação vivo entre o que é espiritual e o que é reino natural.
É a porta, é o veículo de retorno ao cosmo espiritual e ao encontro de nosso Karma causal.

AUMBANDHAN- conjunto sagrado das leis ou conjunto das leis divinas.
O movimento umbandista é coisa da atualidade e pretende restaurar o verdadeiro aumbandhan ( a verdadeira proto-síntese cósmica).


A Aumbandhan é a Proto-Síntese Cósmica que encerra a Lei em seu círculo Uno, equilibrando de forma harmoniosa a Religião ( religare ), a Filosofia, a Ciência e a Arte - os quatro pilares do conhecimento humano inter-relacionados, formando um conhecimento integrado.


Cada um destes pilares está relacionado de acordo com a sua vibração com um orixá.

Religião   Yorimá    Terra    Saturno  Norte
Ciência    Xangô     Fogo    Jupiter   Sul
Filosofia  Oxossi     Ar        Vênus    Leste
Arte        Ogum      Água    Marte    Oeste




Partindo do ínicio da criação relacionamos o ponto ao orixá Oxalá que representa o pai. A partir do ponto se desenvolve a reta que está relacionada ao orixá Yemanjá representando a mãe. Com a união do pai e da mãe, temos a criação do filho representado pelo ângulo, relacionado com o orixá Yori. Em analogia ao triângulo temos 3 formas de apresentação das entidades nas diversas linhas da Umbanda que são os caboclos, pretos velhos e crianças.



A partir dos 4 pilares, reunindo o princípio da criação sobre cada pilar em direção a um só ponto, direcionando à Oxalá, temos analogamente a figura de uma pirâmide.

Como dissemos antes que a Umbanda encerra toda a Lei em um círculo, sendo o círculo associado pela numerologia ao nº 10. É fixador e plasmador de forças sutís. Reflete energias negativas. É um escudo vibracional. Se colocarmos o círculo na base da pirâmide e com ele fizermos a sua revolução ( giro sobre o seu eixo) teremos a Esfera que envolverá tudo. Esta esfera forma um escudo vibracional muito potente, pois encerra a vibração da Proto-síntese cósmica.


* Trechos retirados do livro "Umbanda A proto síntese cósmica" - F. Rivas Neto



EXÚ
O Agente da Justiça Kármica




Estamos habituados a assistir a visão distorcida de muitos sobre o Exú Guardião, não só pelas práticas inadequadas de preceitos, como também pela realização de cultos e oferendas, como se os mesmos se comprazessem destes ritos. A ignorância de muitos ou mesmo o dolo de alguns, geram dúvidas, incertezas ou mesmo medo.
É,... se houvesse uma tentativa mínima para compreender a sua função, dentro do equilíbrio da Lei Divina, a grande maioria teria uma enorme surpresa. Para os que compreendem com maior profundidade as entrelinhas das Tradições, poderão observar que nos processos reencarnatórios, os Exús cumprem o papel fundamental para sua ocorrência, ou seja, se estamos encarnados, é por decorrência das suas especialidades.
Além deste aspecto, os Exús (de Lei ou Guardiões) cumprem a sua missão através da execução da Justiça. Eles estão acima dos princípios do Bem ou do Mal, pois em nosso Universo, o Mal, por enquanto, é o predominante. Se pararmos um pouco para refletir, veremos que o ser encarnado, procura extrojetar a sua consciência em outras pessoas ou objetos, quer dizer, realiza o "espelho" de sua consciência.
O maniqueísmo (bem x mal) é apenas o estado das consciências dos seres espirituais encarnados ou não, propiciado pela egrégora do inconsciente coletivo, que vem sendo construída a partir da terceira raça, a Atlantiana, que fixa conceitos e imagens, que deturpam e distorcem a verdadeira função de Exú. Nos cinco continentes, práticas deletérias de feitiçarias e bruxarias vêm impregnando determinados conceitos, criando imagens disformes e esdrúxulas, projetando e estimulando o mal, que está na própria consciência das pessoas. E, em muitas regiões, esse mal está totenizado, ou seja, extrojetado em estranhas estatuetas com cornos na fronte, pés de animais, ossos,...
Entretanto, cabe um alerta importante, o inconsciente coletivo, pela própria desarmonia dos pensamentos, plasma o mal que cada um de nós carrega e, para fugir da responsabilidade individual, cada um transfere psiquícamente para outra pessoa ou objetos, os "demônios" que seriam nós mesmos, nossas consciências ou nós mesmos desencarnados.
Não se deve esquecer, que somos responsáveis por essas "criações" e que por tanto serem idealizadas, elas ocorrem do outro lado da vida e vice-versa. E, animados em uma corrente mental pesada e negativa, essas formas anômalas acontecem, fazendo com que você desça mais na escala de densidade vibracional. E, as humanas criaturas por sua vez, que se sintonizam mentalmente a isso, embora tenham, um corpo físico às vezes aparentemente normais, quando se desdobram do corpo astral, ficam da mesma forma animalizados. Assim, para os que vêm Exú como parte disso, como dizem por aqui, "podem tirar o cavalinho da chuva", pois Exú atua na paralela passiva da Lei, denominada de Quimbanda, pois as ações devocionais a seres mencionados acima, estão na Kiumbanda, onde são encontrados seres com aspectos até mais indescritíveis de anomalias. Estes, são ainda, insubmissos a Lei, a Luz... mas por enquanto.
A nossa inteligência não pode concordar, que os seres que nos assistem, permitam praticar o bem e o mal em um mesmo local. Seria no mínimo idiota e os mesmos seriam volúveis a tal ponto de ajudar com uma mão e agredir com a outra. Não se esqueça, que Exú é Serventia dos Orixás e os mesmos seguem as orientações emanadas por Criança, Caboclo e Pai Velho.
Para finalizar, se você vier pedir a um Exú de Lei para prejudicar alguém, pode estar certo que você será o primeiro a levar a execução da Justiça. Mas, se a entidade travestida ou disfarçada de Exú aceitar o seu pedido,... bom, vamos nos encontrar no outro lado... Você será apenas cobrado!




Texto de mestre TASHAMARA - Reencontrando o Sagrado



ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO

 
Acho oportuno comentar sobre a diferença existente entre animismo e mistificação. Animismo significa o que é próprio da alma e considera a alma,simultaneamente, princípio de vida orgânica e psíquica. Se tem como causa o espirito desencarnado o fenômeno é denominado Espiritual ou Mediúnico mas se o espirito é o próprio encarnado ,chama-se Anímico. Tanto na Umbanda,onde trabalhamos com entidades que usam roupagem fluídica de Caboclos,Pretos Velhos,Exus e tantos outros, como no Kardecismo ou em qualquer religião que se valha da incorporação se justifica o emprego do animismo pois o espirito(alma) do médium é parte integrante dessa modalidade. O que se discute é o quanto o médium interfere durante o transe mediúnico pois quanto maior a interferência mais animismo esta sendo praticado o que, no meu entender, é inceitável. Penso que devemos deixar a entidade que nos assiste atuar de forma total e para isso o médium deve se preparar para se "entregar de corpo e alma" aos trabalhos mediúnicos. A credibilidade daquele que incorpora Caboclo,Preto velho e outras entidades ou seja, o médium é de fundamental importância na hora de uma consulta.
Mistificar significa enganar portanto a mistificação, nas religiões que trabalham com o transe mediúnico(incorporação) significa logro total ou seja, o médium finge estar incorporado quando na verdade não existe nenhuma entidade atuando, o que é inconcebível.
O que se espera é a conscientização de todos para que se trabalhe sério dentro dos terreiros tendas ,choupanas pois nos será,com certeza, cobrado pelo Astral Superior quando do nosso desencarne.



MODALIDADES MEDIÚNICAS


Sabemos, que há várias modalidades mediúnicas, analisemos agora de forma mais detalhada da mais popular delas:


1) Mecânica de Incorporação


Esta é, sem dúvidas, é a modalidade mais popular pelos terreiros espalhados pelo Brasil.
A Incorporação, como é conhecida, é o que faz com que os terreiros recebam dezenas e centenas de pessoas na expectativa de escutarem uma mensagem de paz, amor, tranqüilidade das entidades.


INFELIZMENTE, INSISTEM EM TRATAR TAIS ENTIDADES (INFINITAMENTE MELHORES QUE NÓS), COMO ATENDENTES DE UM GRANDE BALCÃO, ONDE AS PESSOAS SERVEM-SE, RESOLVEM SEUS PROBLEMAS E NUNCA MAIS VOLTAM, SEQUER PARA AGRADECER. Mas isso é um problema que está ligado ao grau consciencial de cada um, portanto...
Mas voltando a incorporação, apesar de ser o principal meio de comunicação com o Astral Superior, SÃO RARAS AS PESSOAS QUE CONHECEM OS PROCESSOS MAIS SUTIS DA MECÂNICA DE INCORPORAÇÃO. Alguns levam-na as raias do fanatismo, chegado até as raias do absurdo, com suas vagas idéias.
Agora, mas tentar acabar com os MITOS que a cercam:

A mecânica de incorporação está dividida em duas partes:

- incorporação inconsciente

- incorporação semi-inconsciente


Alguns pregam uma terceira modalidade que seria a CONSCIENTE, porém nesta não ocorre o processo de incorporação propriamente dito. É o que chamamos de IRRADIAÇÃO INTUITIVA (veremos mais para frente).


Obs.
Para haver incorporação a entidade atuante deve fazer uso de 3 partes fundamentais da constituição etéreo-física do médium:


Parte psíquica
Parte sensorial – sensitiva
Parte motora


Na irradiação intuitiva a entidade só faz uso da função psíquica do médium; portanto não é incorporação.
Na incorporação a entidade não entra no corpo do médium pela cabeça, como muitos dizem. Na verdade, a entidade incorporante apenas se liga magneticamente ao Corpo Astral do médium em algumas regiões chaves que são:


1ª REGIÃO – núcleos vibracionais superiores – região ENCEFÁLICA.
2ª REGIÃO – núcleos intermediários – região TORACO-ABDOMINAL.
3ª REGIÃO – núcleos vibracional genésico – região do CÓCCIX.
SEM LIGAR-SE A ESSES 3 PONTOS NO CORPO ASTRAL DO MÉDIUM, NÃO HÁ A INCORPORAÇÃO. CASO A ENTIDADE ACHE NECESSÁRIO ELA PODE ATUAR EM OUTROS 3 PONTOS DISTINTOS, MAS NO MÍNIMO EM 3 DELES. Esse é o conceito básico para ocorrer o processo da incorporação.



Mecânica de incorporação INCONSCIENTE:

Como o próprio nome diz, há uma tomada total, deixando o médium completamente inconsciente, como se estivesse em sono profundo.
A passividade do médium é total, fazendo com que a entidade tenha plenos poderes sobre seu corpo físico, isto controlando toda sua parte psíquica, sensorial e motora.
O médium não tem consciência nenhuma, durante do transe mediúnico e nem lembranças após o mesmo.
Nos dias de hoje isso é RARO, isso era muito comum no inicio do Movimento Umbandista, onde os médiuns eram tomados pelas entidades quase a “força”, pois muitos não eram nada esclarecidos e dificultava de forma insistente o trabalho das entidades.
Suas vibrações mediúnicas eram muito LENTAS E LONGAS, facilitando a atuação das entidades, embora era muito fácil de serem LOGRADOS E LUDIBRIADOS POR ENTIDADES DAS SOMBRAS.
Hoje, tal incorporação restringe-se aos médiuns com uma sistemática evolutiva pouco trabalhada.


Para entendermos melhor:


1. O médium preparado para a incorporação inconsciente, tem abundância de energia VITAL em todos núcleos vibratórios.
2. A entidade incorporante enlaça os corpo Astral do médium e, com a mão direita emite certos fluidos na região da cabeça e com a mão esquerda emite fluidos na região genésica. Esse são os primeiros fluidos de contato, sendo que a manutenção dos mesmos é feita pela projeção energética do médium junto à entidade. As duas constituições astrais se unem como se fosse uma só e a entidade bloqueia certas regiões cerebrais, para que o médium não tenha consciência.
3. O sistema nervoso central é totalmente controlado pela entidade, o mesmo acontecendo com os centros da memória. A zona neurosensitiva e mesmo as sensações também ficam sob o controle da entidade.

4. Tudo isso se reflete no corpo físico da seguinte forma:


a) No inicio do processo, há uma profusão de bocejos, visando oxigenar melhor o cérebro propiciando sua revitalização.
b) Atua também no cerebelo, onde irá controlar a memória, impedindo que este se lembre de alguma coisa após o transe. A entidade usa também os movimentos do médium.
c) O contato mediúnico faz com que ocorra um certo sacolejo no médium, em virtude do choque nervoso, mas logo é frenado e controlado pela entidade.
d) Controla a fonação e todas as funções endócrinas, mas principalmente a complexa rede nervosa cardíaca. Sendo todas essas mantidas com gasto mínimo de energia. O núcleo vibratório mais incitado é o cardíaco, devido à quantidade de energia necessária para deslocar o corpo astral do médium. O médium fica consciente astralmente, mas as lembranças no físico são completamente apagadas.
Esses são os principais aspectos, sem dúvidas não são todos, mas sim o suficiente para entendermos o processo de forma lógica.



Mecânica de incorporação SEMI – INCONSCIENTE:

É a modalidade mediúnica que prevalece no Movimento Umbandista da atualidade.
Na incorporação semi-inconsciente há perda relativa ou parcial, essa perda da consciência obedece a uma graduação, isto é temos em termo de porcentagem de inconsciência, o qual pode variar de 10% a 90% no máximo.
Mas por que ocorre tal variação nos graus de consciência?
· Normalmente a incorporação SEMI-INCONSCIENTE, liga-se a médiuns de karma probatório um pouco mais avançado passando para o evolutivo (a escala evolutiva destes médiuns varia), por isso a porcentagem de inconsciência também, de acordo com cada um).
· No inicio da mediunidade, varia sempre entre 5% e 10%, com o desenrolar do desenvolvimento, a porcentagem vai aumentando, chegando a níveis de 40% e 60%, o que já é considerado altíssimo.
· Essa incorporação semi-inconsciente é destinada aos médiuns de graus evolutivos melhores, porque através da mediunidade, o médium aprende com a entidade:


a) Como ajudar as pessoas de forma mais adequada;


b) Ser mais caridoso;


c) Ser mais generoso e benevolente;


d) Atender todos sem distinção.


Esse é o real objetivo da mediunidade, ajudar os seres desenvolverem-se espiritualmente e deste modo caminharem mais rápido rumo a evolução.
Dependendo da vibração original da entidade (da linha), os pontos ou regiões atuadas podem VARIAR, provocando diferenças fundamentais nas incorporações, sendo que o médium mais experiente, só pelos fluídos saberá identificar a vibração (a linha), mas será atuada no mínimo 3 pontos.
De acordo com o trabalho realizado, o médium poderá ter mais ou menos recordações sobre a atuação do seu mentor.
Quando o médium está BEM INCORPORADO ele NÃO PENSA, portanto tudo que vê e ouve é o seu mentor atuando, isso varia de acordo com o percentual de cada médium.
Na incorporação semi-inconsciente POSITIVA, o médium quase não tem domínio de seus movimentos (pois seus sentidos são rebaixados e não passivo), sempre variando de 10% a 90%.
Quanto mais experiente for o médium, mais rápido se desliga, é mais fácil de ser atuado pela entidade, podendo estar com até 30% de consciência, MAS SEU COMPLEXO MENTAL É FRENADO, NÃO PENSA. É como se sua mente parasse temporariamente de trabalhar, assim tudo que sai da sua boca é palavra da entidade, isso INFLUENCIA A FONAÇÃO COMPLETAMENTE.

A MEDIUNIDADE NUNCA É PERFEITA, SEMPRE HÁ O QUE MELHORAR, portanto O DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO É MUITO IMPORTANTE para a evolução do médium. Mas só isso não basta, não podemos nos esquecer da conduta MORAL ESPIRITUAL (não só a moral imposta pela sociedade, mas sim uma moral calcada nos NOBRES PRECEITOS DIVINOS).



Mediunidade = Afinidade

Exemplo: se o médium tiver uma conduta desleixada, fútil, se prendendo demais a valores materiais, esquecendo o objetivo da mediunidade (caridade e evolução espiritual) = se afinará só com espíritos de baixo calão vibratório = prejudicará seus complexo astro-físico = atrapalha MUITO sua evolução.




retirado do livro A UMBANDA AO ALCANCE DOS JOVENS Autor: Domingo Rivas Miranda Neto (Mestre ITAMIARA)




Vibrações Ancestrais através das cores


Temos, como ponto de partida, as cores afins às Vibrações Ancestrais adotadas por vários segmentos:
Vibração Cores

Oxalá         Branca, Ouro
Ogum         Laranja, Vermelha
Oxossi        Azul, Verde
Xangô        Verde, Marron
Yorimá       Violeta, Branca e Preta, Preta e Vermelha
Yori            Vermelha, Rosa, Azul Claro
Yemanjá    Amarela, Azul claro, Prata

Entretanto, observando o detalhe da cor branca que representa para muitos a Vibração Ancestral de Orixalá ou Oxalá, pergunta-se: Por que a cor branca representa uma das Vibrações se ela naturalmente é o conjunto de todas as cores? O branco não representaria o Ser Uno?
Em 1665, quando Isaac Newton tinha 23 anos, para fugir do contágio da peste que se espalhava pela Europa, passou um ano e meio no campo, onde se dedicou ao estudo e à pesquisa . Um de seus estudos foi sobre a luz e as cores. Numa de suas experiências com alguns prismas, lentes e da luz do sol, percebeu que a luz, depois de passar por um prisma, projetava sobre a parede oposta uma mancha alongada, com as cores distribuídas do vermelho ao violeta. "Foi muito agradável", escreveu ele, "observar as cores vivas e intensas, mas logo tratei de examiná-las com cuidado". Ele concluiu que a luz branca do sol é composta de luzes de todas as cores visíveis e que o prisma faz é, simplesmente, separar essas componentes.
Para testar essa idéia, fez a luz espalhada pelo primeiro prisma incidir sobre outro prisma, colocado na posição invertida. Bingo! O segundo prisma juntou de novo as luzes componentes e a luz branca ressurgiu no outro lado. Para ter certeza de sua interpretação, Newton fez uma experiência: incidiu a luz dispersada sobre um cartão com um pequeno furo. Ajustando a posição do furo deixou passar só uma componente, a verde, por exemplo. Fez esse feixe incidir sobre o segundo prisma e não observou nenhuma decomposição a mais. O feixe se desviava mas continuava da mesma cor.
Com essas e outras observações, Newton demonstrou que a luz branca do sol é uma mistura de luzes com as cores visíveis. Cada cor sofre um desvio diferente pelo prisma. Tecnicamente, diz-se que a luz violeta é mais refringente que a vermelha, pois se desvia mais. Ou, em outros termos, o índice de refração da componente violeta é maior que o índice de refração da componente vermelha.
Durante toda sua vida Newton acreditou que a luz era feita de partículas emitidas pelos corpos luminosos. Cores diferentes corresponderiam a partículas diferentes. No ar, todas as partículas teriam a mesma velocidade mas, entrando no prisma de vidro, a velocidade seria diferente para cada cor. Isso causaria o desvio diferente das componentes da luz.
Outros cientistas, como Christian Huyghens (pronuncia-se "róiguens"), diziam que a luz era formada de ondas, cada cor tendo um comprimento de onda diferente. Hoje sabemos que Huyghens chegou a uma conclusão mais correta. Mas, para ser justo com Newton, lembra-se que ele dizia que não "fazia hipóteses sobre a natureza da luz, apenas observava seu comportamento".
A faixa colorida obtida por Newton quando separou as cores da luz do Sol com um prisma é chamada de "espectro da luz solar". O espectro de uma luz é a separação das cores componentes dessa luz. Essa separação, ou dispersão, pode ser obtida com um prisma.
O espectro da luz do Sol, dita "branca", é um contínuo com todas as cores visíveis. Hoje sabemos que essas componentes têm comprimentos de onda que vão desde 4000 Ångstroms (violeta) até 7500 Ångstroms (vermelho).

Podemos, no entanto, estudar as cores através da física propondo uma teoria conhecida como teoria das cores. Assim surge a colorimetria como ciência da medição das cores. A palavra "cor" é empregada para referir-se à sensação consciente de um observador cuja retina se acha estimulada por energia radiante. As cores se classificam em Cores Primárias: A teoria das cores diz que por meio de cores básicas, ou primárias, qualquer cor pode ser formada. Essas cores o amarelo, vermelho e azul; Cores Secundárias: Se se misturarem duas cores primárias obter-se-á uma cor secundária: Amarelo + Azul = Verde ; Azul + Vermelho = Violeta; e, Vermelho + Amarelo = Laranja; E, Cores Terciárias: Se se misturar uma cor primária com uma secundária correspondente, isto é, que a contenha, o resultado será uma cor terciária ou intermediária. Por exemplo, a combinação de amarelo com alaranjado.
Considerando a observação da natureza, tomando-se por base o espectro solar, analisando a sua composição e relação com os Astros Celestes, poderemos, para melhor eficácia e eficiência de associações das cores, identificar as Vibrações Ancestrais e alguns detalhes até então ocultos. E, não se pode esquecer da máxima de Hermes Trimegisto: "O que está embaixo é como o que está no alto, e o que está no alto é como o que está embaixo, no milagre de uma só coisa."
Da mesma forma, a uma associação com os planetas:

Relação das cores com os Signos, baseando-se no Arqueômetro

ASTRO      SIGNO

Sol               Leão
Lua             Câncer
Mercúrio    Gêmeos e Virgem
Vênus         Touro e Libra
Marte         Áries e Escorpião
Júpiter       Sagitário e Peixes
Saturno     Capricórnio e Aquário

Texto de mestre TASHAMARA - Reencontrando o Sagrado



Centros e Linhas de Forças

A nossa realidade concreta é física ou seja, estamos, como Espíritos "vivendo" em um corpo físico, distanciados temporariamente do Plano Espirtual de forma direta, onde necessitamos de referências, que possibilitem a conexão com as Energias irradiadas pelas Vibrações Originais e refletidas pelas Vibrações Ancestrais, além do fluxo e refluxo das emanações energéticas: Luminosas; Elétricas; Térmicas; Sonoras; Magnéticas; e, Eletro-magnéticas que influenciam os nossos corpos.
Para efeito didático, temos sete corpos: Físico, Etérico, Astral, Mental, Causal, Budico e Atmico; que se sobrepõem, percebidos de várias formas:

1. O Corpo Físico é o instrumento para o desenvolvimento, aprendizado e experimentação no mundo físico;
2. O Corpo Etérico é aquele que permite a ligação entre o Corpo Físico e os demais corpos;
3. O Corpo Astral , é o molde que estrutura o corpo físico promove a ação de atos volitivos, desejos e emoções. Os videntes vêem este corpo;
4. O Corpo Mental é o veículo de manifestação do "Eu Cósmico", como intelecto concreto e abstrato; Mental Concreto ou inferior: é sede das percepções simples e objetivas como de objetos, pessoas, etc. é importante veículo de ligação e harmonização do binômio razão-emoção.
5. O Corpo Búdico elabora princípios e idéias abstratas, realiza análise, sínteses e conclusões. É sede das virtudes e de defeitos;
6. O Corpo Nirvânico, composto pelas três almas - Moral, Intuitiva e Consciencial - veículos e instrumentos do espírito. Suas linhas de força formam o corpo do mesmo, matéria hiperfísica, de sutil quintessenciação. Tem como atributo principal o grande núcleo de potenciação da consciência;
7. O Corpo Atmico ou Espírito Essência constitui a Essência Divina presente em cada ser.

A manutenção das interações entre os nossos corpos concretos e abstratos, bem como a emissão e recepção das energias espiritais, é realizada através de Centros de Força, que são conhecidos como Chakram.
Cada Centro de Força possui dois vórtices de energia, um na frente e outro atrás, localizados ao longo da coluna e conectados entre si.
Os Centros de Força são conexões pelos quais flui a energia, absorvendo a Energia Primária, que recebe várias denominações (Flúido Cósmico Universal, Energia Vital, Vayus Prânicos, Energia de Deus,...). e decompõem-na em suas partes e, em seguida, através pelos "dutos" seguem para todos os Centros para o Sistema Nervoso, as Glândulas Endócrinas e Mistas, depois para o Sangue afim de Alimentar o Corpo. Suas funções básicas são a de vitalizar cada Corpo Áurico e assim o Corpo Físico através desta energia, provocar o desenvolvimento de diferentes aspectos da Autoconsciência, entre os diferentes Corpos Áuricos.
Em termos gerais, algumas Tradições sugerem a existência de aproximadamente 350 mil Chakram, mas para efeito de entendimento e aprendizado, devem ser tratados os principais, os quais, alguns, consideram sete, outros consideram nove e outros doze e assim por diante. Para efeito didático, consideremos sete:

CENTRO DE FORÇA

    VIBRAÇÃO       PLEXO        GLÂNDULAS
1    Yorimá           Básico       Reprodutoras
2    Oxossi           Esplênico   Pâncreas
3    Ogum            Solear        Supra-renais
4    Xangô           Cardíaco     Timo
5    Yori              Laríngeo     Tiróide
6    Yemanjá        Frontal       Hipófise
7    Oxalá            Coronário    Epífise

Estes Centros de Força absorvem a Energia Universal ou Primária (Chi, Orgone, Prana, Etc...), decompõem-na em suas partes e, em seguida, mandam-na ao longo de Rios de Energia chamados NÁDIS, para o Sistema Nervoso, as Glândulas Endócrinas e, depois para o Sangue afim de Alimentar o Corpo. Suas funções básicas são a de vitalizar cada Corpo Áurico e assim o Corpo Físico através do Prana, provocar o desenvolvimento de diferentes aspectos da Autoconsciência e transmitir a Energia entre os diferentes Corpos Áuricos.
Como propósito neste momento não é discorrer sobre anatomia ou relação com as partes do corpo, bem como o Kundalini, Linhas de Força (Tatvas), apresenta-se apenas o diagrama com as posições dos Chakras.
Concluído isto, podemos estabelecer a ligação dos Centros de Força do Ser, com as Vibrações Ancestrais.
A Eterna Corrente de Vontade Criadora Divina é absorvida por Mediadores Espirituais Divinos, os quais cada Religião denomina à sua feição e nós, que exercitamos o Esoterismo na Umbanda, denominamos por "Vibrações Originais". Esta Eterna Corrente de Vontade Criadora polarizada, em contato com cada Vibração Original, sofre uma nova modificação diferenciada e busca manifestar-se através de Vibrações Ancestrais (Astrais) que geram e mantêm a Energia Pura, mas também todas as formas de manifestação de Energia que conhecemos e as que ainda desconhecemos. Assim é que, no Princípio, a polarização da Energia Espiritual com a Energia do Consciente gera a Energia Etérea ou Astral. Chamamos esta Energia resultante também por "Astral", porque embora indiferenciada e sutil, já é de "qualidade material", sendo as variações de intensidade de suas vibrações energéticas que induzem a formação das Forças Sutis Elementares que geram os quatro elementos, os quais buscam manifestarem-se na Natureza, através do Ar, Fogo, Água e Terra.
O termo Chákra vem do Sânscrito e significa "RODA", devido à forma que cada um desses centros energéticos apresenta. São semelhantes à flor-de-lotus, cujas hastes se enraízam na coluna vertebral. Os Chakras são localizados no corpo astral e se estendem para fora do corpo físico, situados na mesma região dos Plexos (emaranhado de nervos ou regiões do corpo físico onde se concentram ou se entrelaçam vários nervos).




Sua finalidade é catalizar energias vitais que passam para os plexos orgânicos, sendo conduzidas para todo o organismo através do sistema nervoso. Segundo a região do corpo e, que se localiza, o Chakra tem capacidade de maior absorção de uma determinada medida de cada energia correspondente a uma cor, que é conduzida para o organismo através dos meridianos. Essa energia percorre o caminho em ondulações e não em linha reta como as ondas de luz.
Seu movimento dá-se no sentido horário e a média de rotação, bem como seu tamanho, depende do grau de evolução da pessoa. Quanto mais lentos os movimentos, menor o fluxo, mais densa a massa e menor a espiritualidade do ser. O tamanho dos Chakras no ser humano normal é de um diâmetro aproximado de cinco a seis centímetros, e nas pessoas mais desenvolvidas atinge até dez centímetros.
Qualquer disfunção nos Chakras afeta as glândulas correspondentes. Este distúrbio ocorre pala alteração na rotação do Chakra em desequilíbrio, que passa a girar no sentido anti-horário. Além de não captar energia para aquela região, a corrente energética flui para fora do corpo, pelo próprio Chakra. Desse modo, interfere no metabolismo dos órgãos relacionados a ele.
A meditação, em particular, é uma das formas de desenvolvimento e equilíbrio desses centros de força. A utilização de luzes coloridas, de pedras, ou a força psíquica em forma de cor, dirigida aos respectivos Chakras, facilita o processo de abertura, reforçando-os, expandindo-os e desenvolvendo-os.



Vibrações planetárias

Além do Sol, encontramos outros astros no nosso Sistema Solar: Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno (os Astros internos), que de acordo com o esoterismo de Umbanda, o Aumbhandan, representam os princípios e funções de caráter geral, além de definirem a identidade dos Signos. E a nossa Tradição, o Aumbhandan, entende que os Astros Celestes estão relacionados com as Vibrações Ancestrais, por onde estas irradiam o seu Poder Volitivo, quais sejam:

Glifo           Astro Regente          Signo                   Vibração Ancestral

              
               Sol                    Leão                           Oxalá

             
              Lua                   Câncer                          Yemanjá

                  
              Mercúrio            Gêmeos e Virgem            Yori

              Vênus               Touro e Libra                  Oxossi

            Marte                Aries e Escorpião             Ogum
 

           Júpiter               Sagitário e Peixes            Xangô

           Saturno              Capricórnio e Aquário      Yorimá


Considerando que, os Astros Celestes "traduzem as identidades" das Vibrações Ancestrais, eles identificam a qualificação das Vibrações, através dos Signos. Assim, o que define a realidade vibratória de um Signo, é o Astro Celeste. Por sua vez, a nossa Tradição, o Aumbhandan, entende que os astros celestes estão relacionados com as Vibrações Ancestrais.



Inclusive, muitos questionam o porquê de existir uma seqüência de Vibrações Ancestrais, que a primeira vista pode não parecer muito lógica, pois na correlação das Vibrações Ancestrais, não encontramos uma seqüência.


Para compreender o porquê desta relação, veja o diagrama abaixo, onde estão representados os domicílios dos planetas:

 
Portanto, através do esoterismo de Umbanda, pode-se concluir que as Vibrações Ancestrais estão relacionadas com os Astros Celestes e, por conseqüência, estão relacionados aos Signos.
 
 
Texto de mestre TASHAMARA - Reencontrando o Sagrado 



Entidades Espirituais atuantes

Deve-se levar em consideração que todo o sistema que se apresenta é interdependente ou seja, cada posição está relacionada com algum processo ou movimento. Assim, como os Signos representam ou inspiram qualidades específicas das Vibrações Ancestrais, os Astros Celestes representam ou indicam princípios e funções gerais. Logo, esta interação entre Signos e Astros Celestes supõem uma dignidade ou debilidade, determinando a sua qualidade de ação, que será "administrada" por uma Vibração Ancestral, especializada para aquele fim. Por isto, quando ouvimos a expressão "cruzamento", "encruza", na realidade está-se referindo ao Entrecruzamento Vibratório das Vibrações Ancestrais.

Através do Aumbhandan, sabe-se que este Entrecruzamento Vibratório das Sete Vibrações Ancestrais (ou Linhas de Umbanda) é complexo, necessitando é claro, de uma coordenação, que é realizada pelos representantes destas Vibrações, que na realidade são as Falanges que conhecemos.
Da mesma forma que compreendemos esta relação de interdependência, através do esoterismo de Umbanda conhecemos a nominação desta coordenação, da seguinte forma:



ORIXÁ                    INTERMEDIA PARA                 ORIXÁ

OXALÁ
Caboclo
Urubatão da Guia     Caboclo Guaracy                        Ogum
                             Caboclo Guarany                       Oxossi
                             Caboclo Aymoré                        Xangô
                             Caboclo Tupy                            Yorimá
                             Caboclo Ubiratan                      Yori
                             Caboclo Ubirajara                     Yemanjá

OGUM
Ogum de Lei           Ogum Matinata                        Oxalá
                            Ogum Rompe Mato                   Oxossi
                            Ogum Beira Mar                       Xangô
                            Ogum de Malê                         Yorimá
                            Ogum Megê                             Yori
                            Ogum Yara                              Yemanjá

OXOSSI
Caboclo
Arranca Toco          Caboclo Arruda                         Oxalá
                            Caboclo Araribóia                     Ogum
                            Caboclo Cobra Coral                 Xangô
                            Caboclo Tupynambá                 Yorimá
                            Caboclo Jurema                       Yori
                            Caboclo Pena Branca                Yemanjá

XANGÔ
Xangô Kaô            Xangô Pedra Branca                   Oxalá
                           Xangô Sete Montanhas              Ogum
                           Xangô Agodô                            Oxossi
                           Xangô Pedra Preta                    Yorimá
                           Xangô Sete Cachoeiras              Yori
                           Xangô Sete Pedreiras                Yemanjá

YORIMÁ
Pai Guiné              Pai Tomé                                Oxalá
                           Pai Benedito                           Ogum
                           Pai Joaquim                            Oxossi
                           Vovó Maria Conga                    Xangô
                           Pai Congo d’Aruanda                Yori
                           Pai Arruda                              Yemanjá

YORI
Tupanzinho          Senhor Ori                               Oxalá
                          Senhor Yari                             Ogum
                          Senhor Damião                        Oxossi
                          Senhor Doum                          Xangô
                          Senhor Cosme                        Yorimá
                          Senhora Yariri                        Yemanjá

YEMANJÁ
Cabocla Yara        Cabocla Estrela do Mar            Oxalá
                          Cabocla do Mar                      Ogum
                          Cabocla Indayá                      Oxossi
                          Cabocla Iansan                      Xangô
                          Cabocla Nanan Buruque          Yorimá
                          Cabocla Oxum                       Yori


Assim, fica estabelecida a Correlação entre as "Vibrações Ancestrais" e a "Estrada dos Anjos e da Vida", podendo conhecer as Influências Místicas que agem.


Para facilitar o entendimento, um exemplo:
Data de nascimento: 30 de novembro de 1980
Hora de nascimento: 10:40
Local de nascimento: Cidade do Rio de Janeiro

Uma pessoa nasceu no dia 30 de novembro, data compreendida entre 24 de novembro e 22 de dezembro, que é relativo ao Signo de Sagitário, que por sua vez, identifica a Vibração Original de XANGÔ.

Outras informações poderiam ser levantadas, tais como: Decanato, Fase da Lua, Estação Climática do Ano, Hora Planetária, etc. mas, aguardemos a oportunidade adequada para realizar a abordagem.
Então, esta pessoa "é" um Xangô.

E quais são as outras Entidades Atuantes? Quais as mais importantes? Para o segundo passo é necessário o "Levantamento do Céu" no exato momento do seu nascimento ou seja, como estavam configurados os "Entrecruzamentos Vibratórios", demonstrados pelas posições dos Astros Celestes em relação aos Signos, que podem ser obtidos através de uma "Carta Natal". Considerando que, a montagem desta carta exige algum conhecimento de Astrologia, recomenda-se obter junto a um Astrólogo ou através de programas específicos para tal fim.

Às 10:40 horas, do dia 30 de novembro, o "Mapa do Céu" visto a partir da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, tinha a seguinte configuração: O Sol está no signo de Sagitário; a Lua está no signo de Virgem; o Planeta Mercúrio está no signo de Escorpião; o Planeta Vênus está no signo de Escorpião; o Planeta Marte está no signo de Capricórnio; o Planeta Júpiter está no signo de Libra; e, finalmente, o Planeta Saturno está no signo de Libra.



Consideramos ser de suma importância determinar qual o "Jogo" de Relacionamento de Forças e Vibrações que imperavam no momento em que alguém absorve seu primeiro "Hausto de Vida" – nascimento – o qual irá sempre, não determinar, mas sim influenciar aquilo que ele se dispuser a realizar nesta jornada terrestre: o Destino.
No momento do primeiro "Hausto de Vida" deste nosso exemplo, identificam-se como mais influentes as seguintes Correlações Vibracionais:

1. O Sol, em seu Signo Natal de Sagitário, representando a Vibração Original Esotérica de Orixalá potencializando a Vibração Original Esotérica de Xangô, intermediada pelo Caboclo Aymoré;

2. A Lua posicionada no Signo Zodiacal de Virgem, representando a Vibração Original Esotérica de Yemanjá influenciando a Vibração Original Esotérica de Yori, intermediada pela Cabocla Oxum;

3. O Planeta Mercúrio posicionado no Signo de Escorpião, representando a Vibração Original Esotérica de Yori influenciando a Vibração Original Esotérica de Ogum, intermediada pelo Senhor Yari;

4. O Planeta Vênus posicionado no Signo de Escorpião, representando a Vibração Original Esotérica de Oxossi influenciando a Vibração Original de Ogum, intermediada pelo Caboclo Araribóia;

5. O Planeta Marte posicionado no Signo de Capricórnio, representando a Vibração Original Esotérica de Ogum influenciando a Vibração Original Esotérica de Yorimá, intermediada pelo Ogum de Malê;

6. O Planeta Júpiter posicionado no Signo de Libra, representando a Vibração Original Esotérica de Xangô influenciando a Vibração Original Esotérica de Oxossi, intermediada pelo Xangô Agodô;

7. O Planeta Saturno posicionado no Signo Zodiacal de Libra, representando a Vibração Original Esotérica de Yorimá influenciando a Vibração Original Esotérica de Oxossi, intermediada pelo Pai Joaquim.

Um detalhe importante, que não deve ser esquecido: o Signo Ascendente. Enquanto o Signo Solar é aquele pelo qual o Sol estava transitando no período do nascimento (Relativo à Vibração Original), o Ascendente é o signo que estava "subindo" na linha do horizonte neste mesmo instante. Como os Signos estão associados aos Astros Celestes, aquele que está vinculado ao Signo Ascendente tem a sua importância bem definida. Se na Astrologia o Astro Celeste correspondente ao Signo Ascendente é tido como o "governante" do mapa, no Esoterismo de Umbanda, podemos traduzi-lo como sendo aquele que representa a "Entidade de Frente". No nosso exemplo, o Signo Ascendente é Aquário, que é vinculado ao Planeta Saturno, logo, identificamos a Vibração de Yorimá. Então, no nosso exemplo, a "Entidade de Frente" desta pessoa é da Falange de Pai Joaquim.

E, para aqueles que ainda não souberam quais Falanges originam as Entidades que vibram no dia-a-dia da caridade ao próximo, podem estar certos de que elas são integrantes de quaisquer uma das Falanges que forem identificadas, determinadas pelo "Poder Volitivo das Vibrações Originais", registradas pelos Astros Celestes no momento exato do início da sua jornada.




Texto de mestre TASHAMARA  - Reencontrando o Sagrado